Uma paciente deve ser indenizada por danos morais no valor de R$ 30 mil, devido à demora na realização de cirurgia que acarretou a perda da visão em um olho. A condenação, proferida pela 6ª Câmara Cível do TJRS, confirmou a sentença de 1º grau.
A autora da ação afirmou que procurou o Hospital Petrópolis, em Porto Alegre, e que o atendimento foi feito de forma inadequada. Foi atendida por diversos médicos que confirmaram o diagnóstico de descolamento de retina, mas nada fizeram para tratá-la. Diante da displicência no tratamento procurou outro hospital, onde sua cirurgia foi realizada imediatamente devido ao grau da lesão, mas não surtiu efeito diante da demora no tratamento, ocorrendo a perda da visão.
Em 1º grau foi estabelecida a indenização em R$ 30 mil. O réu recorreu da sentença e alegou que a autora já chegou ao seu estabelecimento com o total descolamento da retina. Ainda, disse que não havia urgência no tratamento, pois outro hospital foi procurado anteriormente. A autora apelou pleiteando o aumento no valor da reparação.
Segundo o relator da apelação, desembargador Artur Arnildo Ludwig, o hospital é responsável pelo o que venha a ocorrer ao paciente, pois é fornecedor de serviços e, portanto, deve responder os danos causados aos seus clientes. O magistrado salientou ainda que a perícia médica realizada confirmou que a demora no tratamento da paciente foi decisiva para a perda da sua visão.
Conforme consta no acórdão, “é evidente que a autora ficou a mercê do atendimento precário da ré, que ficou repassando a paciente de médico em médico, sendo que desde o primeiro momento houve o diagnóstico e negligenciou o atendimento realizado, uma vez que não realizada a cirurgia que a autora necessitava, como única forma de tentar reverter o quadro que apresentava”.
Diante dos fatos, o relator decidiu por negar provimento aos apelos de ambas às partes, mantendo os valores fixados na sentença. (Proc. 70028024370)
Fonte: TJRS
A autora da ação afirmou que procurou o Hospital Petrópolis, em Porto Alegre, e que o atendimento foi feito de forma inadequada. Foi atendida por diversos médicos que confirmaram o diagnóstico de descolamento de retina, mas nada fizeram para tratá-la. Diante da displicência no tratamento procurou outro hospital, onde sua cirurgia foi realizada imediatamente devido ao grau da lesão, mas não surtiu efeito diante da demora no tratamento, ocorrendo a perda da visão.
Em 1º grau foi estabelecida a indenização em R$ 30 mil. O réu recorreu da sentença e alegou que a autora já chegou ao seu estabelecimento com o total descolamento da retina. Ainda, disse que não havia urgência no tratamento, pois outro hospital foi procurado anteriormente. A autora apelou pleiteando o aumento no valor da reparação.
Segundo o relator da apelação, desembargador Artur Arnildo Ludwig, o hospital é responsável pelo o que venha a ocorrer ao paciente, pois é fornecedor de serviços e, portanto, deve responder os danos causados aos seus clientes. O magistrado salientou ainda que a perícia médica realizada confirmou que a demora no tratamento da paciente foi decisiva para a perda da sua visão.
Conforme consta no acórdão, “é evidente que a autora ficou a mercê do atendimento precário da ré, que ficou repassando a paciente de médico em médico, sendo que desde o primeiro momento houve o diagnóstico e negligenciou o atendimento realizado, uma vez que não realizada a cirurgia que a autora necessitava, como única forma de tentar reverter o quadro que apresentava”.
Diante dos fatos, o relator decidiu por negar provimento aos apelos de ambas às partes, mantendo os valores fixados na sentença. (Proc. 70028024370)
Fonte: TJRS
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